INEXISTENCIA

E sou uma face que chora

Pelo tempo inexistente

Preso nas garras do futuro

No ângulo de um coeficiente.

As lágrimas são os botões

Das flores renascidas

Nos canteiros seminus

Das palavras esquecidas.

O peso da dúvida culmina

Com as chances do sucesso

Do sol que sempre ilumina.

A Lua vista pelo avesso

Como uma luz divina

Renascendo o regresso.

Antonio dos Anjos
Enviado por Antonio dos Anjos em 09/09/2010
Código do texto: T2487855
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