INEXISTENCIA
E sou uma face que chora
Pelo tempo inexistente
Preso nas garras do futuro
No ângulo de um coeficiente.
As lágrimas são os botões
Das flores renascidas
Nos canteiros seminus
Das palavras esquecidas.
O peso da dúvida culmina
Com as chances do sucesso
Do sol que sempre ilumina.
A Lua vista pelo avesso
Como uma luz divina
Renascendo o regresso.