As Nuvens e o Amor
No céu as nuvens passavam embaladas pelo vento suave que soprava, e eu, observando atentamente, imaginava nelas desenhos, figuras e monstros, mas nenhum deles me assustava.
Também avistava ao fundo uma serra magnífica. Ao meu redor, arvores altas, médias, baixas, flores no quintal da casa que estava: uma paz sobejava! Mas teria que retornar. Retornar a cidade. A selva de Pedra, de barulhos, de horrores, aonde amores vem e vão.
E para onde vão? Para algum lugar.
Se no bucolismo do campo, ou no transtorno da cidade, todos estão a voar. São como as nuvens que pude no início citar. Só não sei se há figuras, desenhos e monstros pra alguém imaginar.
O Bruxo