DISPLICENTE
Teu olhar esquivo... fugindo do meu olhar
Ferindo o meu amor tão grande quanto o infinito
No som da liberdade que entoam as ondas do mar
Indiferente ao meu apelo, meu sorriso mais bonito.
Grito... me enfeito... peço atenção... Mas tudo em vão
No seu rosto eu só vejo o lado sombreado da alheação
Tal qual oculta face da lua que me nega sua visão
Que machuca o meu peito e também meu coração.
Sabes que transitas nas ruas ensolaradas do meu pensamento
Que sentas no banco da minha praça em qualquer momento
Que brincas no meu parque sem prévio consentimento
Que andas nas curvas do meu corpo sem nenhum acanhamento.
Por teres tanta certeza é que partiu sem nenhuma explicação
Com seu jeito displicente... sem me prestar atenção
Enquanto eu sobrevivo nas curvas perigosas da ilusão
Aguardando quem sabe seu retorno numa próxima estação.
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Teu olhar esquivo... fugindo do meu olhar
Ferindo o meu amor tão grande quanto o infinito
No som da liberdade que entoam as ondas do mar
Indiferente ao meu apelo, meu sorriso mais bonito.
Grito... me enfeito... peço atenção... Mas tudo em vão
No seu rosto eu só vejo o lado sombreado da alheação
Tal qual oculta face da lua que me nega sua visão
Que machuca o meu peito e também meu coração.
Sabes que transitas nas ruas ensolaradas do meu pensamento
Que sentas no banco da minha praça em qualquer momento
Que brincas no meu parque sem prévio consentimento
Que andas nas curvas do meu corpo sem nenhum acanhamento.
Por teres tanta certeza é que partiu sem nenhuma explicação
Com seu jeito displicente... sem me prestar atenção
Enquanto eu sobrevivo nas curvas perigosas da ilusão
Aguardando quem sabe seu retorno numa próxima estação.
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