Como uma bailarina de Degas



Logo após aquele não-se-sabe-o-que
Vindo de um olhar singular,
com pés fora da realidade,
como lírio brotando do deserto

Despenca o céu - O gozo
Formas e luzes com contornos espectrais
Em dança vaporosa, como uma bailarina de Degas,
sedimentando-se no corpo e alma em frenesi

Numa festa de movimento quase pérpetuo
Formas humanas dissolvem-se em espirais d'ouro
Descansando em plenitude nos azuis e de luz
Inundando os céus da minha cama com o sol

Das lindas manhãs...Em um grande momento...
(En)canto...De amor 

em 23.09.2006/RJ
elisasantos
Enviado por elisasantos em 25/09/2006
Reeditado em 25/09/2006
Código do texto: T248607