SEM RUMO, SEM PRUMO, EM CIMA DO MURO

SEM RUMO, SEM PRUMO, SENTADA NO MURO...

Por um momento,

Congelei o sentimento,

E deixei cair no esquecimento,

O ritmo pulsante de vida,

Dentro de minhas entranhas.

Para me sentir totalmente

Estranha,

Sem manhas,

Quem ganha?

Definitivamente,

Silenciosamente,

Escorreguei,

Para fora da mente.

E tão sem rumo,

Sem horizonte,

Sem prumo,

Sentei-me em cima

Do muro.

Ainda era noite,

Um pouco no escuro,

Espiei os campos

Floridos, orvalhados,

Um vento ainda frio

Passada com suas

Frias lufadas

Fugindo do nascente

Sol vigoroso

Que trazia

Em seu dorso

A esperança fogosa

Da poderosa

Primavera

Que ressurgia

Em minha pseudo

LETARGIA

Aradia Rhianon
Enviado por Aradia Rhianon em 07/09/2010
Código do texto: T2482958
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