Teus olhos de criança
Não lances teu peito aberto à vida
Às vezes é tua candura que te fere
Amor, ama minha alma, minha pele
Mas, não vás de toda inteira despida
Pois a vestimenta que deves usar
Chamam de precaução, desconfiança
Vás com os teus olhos de criança
E acaba por sempre se machucar
Por isso, vá para o mundo toda agasalhada
Ou com meus braços a te acobertar!
Toma um rumo seguro na tua estrada
Que, de guarda, tens meu amor a funcionar!
Criança, se diz aprendiz, mas és mestra
Em ensinar as coisas da vida e do amor
Diz: Ao amor que se ama não se seqüestra!
Mas, se mima, se adornar, deve-se dar calor.