Amor entre nós
Porque o triste padece, minha alma chora
Encanta e entristece. A poesia esvaece
A alma se agita e cogita o que já não merece.
Presa ao templo, Divindade solicita...
E por socorro grita a dor que deveras sente.
Ninguém pode ouvir; o plano já está traçado
No grande amor ausente.
Porém, à beleza intacta, esperança morta
Bate à porta o desejo de ti ver. Mas não importa,
Tudo é passado, aglutinado e emaranhado
Está o amor na intempérie de agora.