POEMA AOS PEDAÇOS
Eu levaria você comigo
Se me concedesse tal honraria
Em meus braços teria abrigo
Nenhum mal te acometeria
Como dói esse castigo
Que tão injustamente me inflige
Já não me contento em ser amigo
O amor, em cheio, meu coração atinge
Decifra-me ou te devoro
Assim codificava a esfinge
E é você que tanto adoro
Que sabe, mas não assume: finge!
Quisera eu ser o dono
De todos os seus pensamentos
Não sofreria o abandono
Razão maior de meus lamentos
E é teu nome que tanto chamo
Nas frias noites de solidão
Persisto; por teu amor eu clamo
Por favor, não me diga não
Dedico a ti este poema
Que segue como meu coração, aos pedaços...
Enquanto viver, amá-la é meu lema
Do amor, mantê-la presa em meus laços!