Cálice
Sinto-me como se tudo fosse um mundo inteiro de liberdade
uma caixa de surpresas
uma emblema á vida
um festejar o sorriso dos corpos…
vejo hoje ao beijar os teus lábios
o amor que trazes aos meus
mesmo quando deixo de acreditar em tudo
no fluir da vida
nas palavras
e se deixo de acreditar nas palavras
deixo de existir, tu sabes!
Se deixo de ser eu
aquela louca por vezes que faz o que lhe passa na cabeça
que é o que lhe apetece ser
da boneca de trapos ás princesinha encantada
de mais pequenina á maior
que vai ao passado e ao futuro…
Se o deixo de ser, deixo de viver…
Só por isso hoje sou o cálice de vinho
o transbordar…
E hoje apetece-me acreditar em ti mesmo quando não acredito em nada