Cálice

Sinto-me como se tudo fosse um mundo inteiro de liberdade

uma caixa de surpresas

uma emblema á vida

um festejar o sorriso dos corpos…

vejo hoje ao beijar os teus lábios

o amor que trazes aos meus

mesmo quando deixo de acreditar em tudo

no fluir da vida

nas palavras

e se deixo de acreditar nas palavras

deixo de existir, tu sabes!

Se deixo de ser eu

aquela louca por vezes que faz o que lhe passa na cabeça

que é o que lhe apetece ser

da boneca de trapos ás princesinha encantada

de mais pequenina á maior

que vai ao passado e ao futuro…

Se o deixo de ser, deixo de viver…

Só por isso hoje sou o cálice de vinho

o transbordar…

E hoje apetece-me acreditar em ti mesmo quando não acredito em nada

Joana Sousa Freitas
Enviado por Joana Sousa Freitas em 02/09/2010
Código do texto: T2475167
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