FEITIÇO DE ÁQUILA
Durma, meu lobo maldito,
Velarei teu doce sono,
E teus versos não escritos.
Serei eu, pássaro eterno,
Tu serás o único dono
Deste mundo que governo.
Nosso inferno é passageiro
E seremos, nessa vida,
Desses corpos, prisioneiros.
Durma, amor, e quando acordar
Estarei eu de partida
Para outro corpo habitar.
>>KCOS<<