= Ausência sua =
Venha...
Cobre-me com sua carne
Sinto arrepio
No frio da ausência sua
Desinquieta os meus sonhos.
No recôndito da minha alma
Assisto, com saudades
Os nossos momentos vividos.
Muitas noites calientes que pelo sol
Atrevidamente, foram interrompindos.
Noites que o amor
A tudo fez calar.
O mundo lá fora, timidamente
Sem pedir licença
Naqueles momentos partia.
Voce e eu
Não mais existiamos
Eramos, tão somente, arte em molvimento
Ouvia-se prenuncio indecifráveis
Dialetos, códigos ou gemidos
Que importa!
Eram vozes de nossas almas despidas em gozo.
Venha logo, meu amor
Não espere o entardecer
O dia mal acorda
E clama por você.
Tonho Tavares.