= Ausência sua =

Venha...

Cobre-me com sua carne

Sinto arrepio

No frio da ausência sua

Desinquieta os meus sonhos.

No recôndito da minha alma

Assisto, com saudades

Os nossos momentos vividos.

Muitas noites calientes que pelo sol

Atrevidamente, foram interrompindos.

Noites que o amor

A tudo fez calar.

O mundo lá fora, timidamente

Sem pedir licença

Naqueles momentos partia.

Voce e eu

Não mais existiamos

Eramos, tão somente, arte em molvimento

Ouvia-se prenuncio indecifráveis

Dialetos, códigos ou gemidos

Que importa!

Eram vozes de nossas almas despidas em gozo.

Venha logo, meu amor

Não espere o entardecer

O dia mal acorda

E clama por você.

Tonho Tavares.

ANTÔNIO TAVARES
Enviado por ANTÔNIO TAVARES em 01/09/2010
Reeditado em 01/09/2010
Código do texto: T2472493