Cabana, barraco ou choupana!

Tijolos quebrados,

Telhas furadas, paredes sem cor

Mas foi ali, naquela

Cabana, barraco ou choupana

Que conheci o amor.

Ela não é mais a mesma

Janelas arrancadas

Portas quebradas,

teto caindo.

O amor não mais ali reside

Nos dias findos

E por mais que eu insista

nas lembranças do passado

Prefiro ficar calado

lembrando bem quietinho

de tudo que ali ocorreu

Não quero nem por um momento

Pensar que esse amor morreu.

Foi num tempo bem distante

Eu sei, não foi agora

Mais foi um tempo muito bom

De amores e alegrias

Sem me esquecer das fantasias

Que me faziam viver

E vivi intensamente

Dias após dias

Semanas após semanas

Agora tudo acabou

Restou apenas a saudade

Do amor, daquela

Cabana, barraco ou choupana

onde conheci a felicidade.

George DAlmeida
Enviado por George DAlmeida em 01/09/2010
Código do texto: T2471662
Classificação de conteúdo: seguro