APEGO

Não saia de meu raio visual - eis que te imploro

Porque pioro como a planta que definha, se me vejo sem te vê

Perco as senhas do prazer, me desnutro e descoro

Razão por que te imploro: não me negues a imagem do teu ser!

Um só minuto será eternidade se o teu perfume se ausentar

Se em minha cama não te encontrar, o sono me dirá adeus

A paz se unirá aos conflitos meus e até a brisa poderá me derrubar

Se minha mão por um segundo não te achar, meus dias serão breus!

Posto que sequer a aurora alcança a claridade se não for por teu olhar

No qual consigo iluminar meus passos trôpegos de alucinada dependência

Aprisionando a inocência que desfruto na loucura desse amar

Onde o acerto consiste em errar, onde a estupidez é inteligência!

E assim se dá a crueldade tão bondosa que me agride

Haja vista que meu coração regride se não alcança o teu querer

O que fazer se a prisão da alegria é uma masmorra triste?

Como aceitar da liberdade o convite, se além de ti não há viver?

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 31/08/2010
Reeditado em 31/08/2010
Código do texto: T2470416
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