“Malvada Ausência”
Ausência, eu estava sentindo isso!
Toda vez que olhava pela janela, não
Via mais seu sorriso, não sentia mais
O teu perfume, nem havia alegria em
Meus dias, a rua em que você passava
Ficou la um tanto sem movimento, as
Folhas secas, as quais contemplei em
Poesias, já não havia mais encanto,
Os pássaros também lamentaram sua
Ausência, não vê? Tudo aqui perdeu
O brilho! Não tem mais contentamento
Em meus dias, nem a canção que antes
Dançávamos tocou mais no radio.
Eu ando por largas ruas, vejo que
O vento não balança mais os galhos
Da figueira, o menino que corre la
Na rua já não corre mais, estou assim,
Um caco em busca de mim. Tal mau
Causou a este pobre e já cansado
Coração, malvada ausência, trás de
Volta à alegria que me pertence.