Sonhos de amor
Desagua doce rio sobre a flor
De cultivo que não mais cultivou
O desdenho que sufoco em mim
Pelo padecer de pena que me causa morte
Nos assobios trepides da alma
Carente de uma resposta do tempo que se apagou.
Se me acordei ou não, já não sei.
E não quero...
Fostes tão formoso arrojar de sentido
Cá depois fui eu atrás de culpa
E perdão me alcançou depressa
Como num fundo de amargura eu te beijei
Morri...
E acordei sem saber o que fiz.