Dor da indiferença queima como a desesperança
Um dia frio e vazio
Nefasto submerso em breu imobilizidado
Saudade que me nega a palavra
Seu silencio longo e inexato
Sem resposta
Queima todos meus sonhos
Que sonhados
Se transformam em noites cheias de nada
Seres noctívagos vigiam meu sono
Meu pesadelo é realidade
Me queima enquanto durmo
Abrem feridas em minha carne
Derramam sobre mim o pó do sofrimento
Grãos de areia que me embaçam a visão
Te vejo tão distante longe do meu alcance
Espiando todos os meus dias
Navegando por labirintos estreitos sem fim
Impotente com meus desejos
E essa dor unica da indiferença
Vai queimando a desesperança
Me deixando a beira
Do não mais existir