Dor da indiferença queima como a desesperança

Um dia frio e vazio

Nefasto submerso em breu imobilizidado

Saudade que me nega a palavra

Seu silencio longo e inexato

Sem resposta

Queima todos meus sonhos

Que sonhados

Se transformam em noites cheias de nada

Seres noctívagos vigiam meu sono

Meu pesadelo é realidade

Me queima enquanto durmo

Abrem feridas em minha carne

Derramam sobre mim o pó do sofrimento

Grãos de areia que me embaçam a visão

Te vejo tão distante longe do meu alcance

Espiando todos os meus dias

Navegando por labirintos estreitos sem fim

Impotente com meus desejos

E essa dor unica da indiferença

Vai queimando a desesperança

Me deixando a beira

Do não mais existir

Eder Marçal
Enviado por Eder Marçal em 31/08/2010
Código do texto: T2469461
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