Esta noite sonhei acordada;
Com seus braços, seus lábios;
Seu tão luminoso sorriso;
Vi um homem de amor lendário;
Chegar à arte do improviso;
Mas comedido, antes de traspor a porta;
Deixou com delicadeza seu aviso;
Sua presença se fez de tal forma;
Batendo em meu peito, de sobreaviso;
E foi assim que com a alma senti;
Sua existência, seu amor sem fim;
Não precisava bater a porta;
Já que mora dentro de mim;
Sempre esteve comigo;
E por isso não o percebia;
Protegendo-me com seu abrigo;
Com o sopro que me inspira.
ACCO