Amar tanto, tanto...
Há momentos, a dor é tanta,
Que não consigo chorar,
Ficar estática, sem tática,
Oh ! Deus ! Às vezes,
Faz-me desesperar;
Páro, penso, sinto,
Sofro, permito e amo,
Luzes acendem,
Dentro do meu coração,
Não sei lidar com razão,
A emoção me embala,
Em berço esplêndido;
Me acalma e aprendo,
Preciso resignar-me
Com os sentimentos, que
Não entendo, não compreendo,
Não aceito e são
Pertinentes na minha mente,
Desde que nasci, no íntimo,
Acho que não cresci,
Vou morrer sofrendo e
Amando tanto, tanto, aqui,
Eternizo meu amor e pranto.
Marisa de Medeiros