POESIA À MULHER AMADA

Eu vagava por estranhas estradas.

Vivia sozinho, uma vida magoada.

Sentia-me pelo amor abandonado.

Vivia sentindo constante dor.

Vazio estava meu coração.

Tinha como companheira a decepção.

Mas tinha a imagem da mulher amada

Na minha imaginação.

Ela em minha vida tinha participação abstrata.

Parece que eu vivia só uma viagem de ida.

Minha condenação era seguir esta triste lida.

No meu jardim não havia flores, só havia uma terra rala.

Então, um dia um milagre aconteceu.

Minha querida amada com sua beleza para mim apareceu.

Olhei em seus olhos e senti uma imensa alegria.

Então percebi o amor que para mim sorria.

Passeamos por campos de poesias.

Colhemos as sementes da harmonia.

O seu amor fertilizou a terra do jardim do meu coração.

Com ela quero viver uma eterna e bela doação.

Mulher amada, companheira da minha existência.

Que o mais sincero amor nos traga persistência.

E que da nossa janela armada possamos sentir o odor

De óleos de linhaça.

Quero vagar pelas estradas do seu coração.

Viver ao seu lado uma vida de felicidade e superação.

Sentir o perfume das flores que há no jardim da sua afetividade.

E passear por campos de utopias com a minha paixão.

Mércio

Vicente Mércio
Enviado por Vicente Mércio em 29/08/2010
Código do texto: T2466594
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