Até quando vou esperar
Fecho os olhos e é você que eu vejo
Durmo acordo, faço tudo, pensando em você
O que será de mim
Pobre mulher despedaçada como uma rosa rejeitada
Por seu amor foi condenada
Entrelhaçou em falsos caminhos
Dominada pelo desejo de te encontrar
Mas se perdeu por obra de um destino
Que dela só quis se vingar
Tão grande és o desprezo
De saber que vive nun pensamento distante
Que não se importa com o sentimento
Que vive com seu rosto em uma instante
Retratos de vai e vens
Que só trazem recordações
De quem pode mudar de quem pode salvar
Mas por si só não faz nada
Dizem que um espelho quebrado
Equivale a sete anos sem sorte
Já vivi quatorze anos..
Quantos me restam para a morte?
Talvez seja os dois
Que ainda vivo em seu coração
Talvez seja traduzido
Em momentos sem duração...