E eu disse-lhe…:

“Ando sempre à velocidade da luz

Para fugir da tristeza

Para acompanhar a vida

Que para mim é perenemente acelerada

E uma forma de sentir

Que por mim o tempo não passa…”

-Sorri-lhe com ternura sem saber se ela me estava a compreender, e eu disse-lhe…:

“Sinto que estou condenado

Por estar

Por ti apaixonado

Mas não penses que és a dona

Do meu coração

Ele é do vento que passa

Das estrelas

Do primeiro raio de sol na madrugada

Se conseguires ser tudo isto

Passarei a ser teu amante

Em vez de amigo

E saberás que para sempre

Passarás a eternidade comigo…

Taizé (França)

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 29/08/2010
Código do texto: T2466368
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