NOSSAS MÃOS
NOSSAS MÃOS
Nossas mãos juntas, insaciáveis,
Com os detalhes dos pensamentos,
Revelados por momentos em retalhos,
Dormentes por estarem sem atalhos.
Nossas mãos brancas, admiráveis,
Carregadas pelos mesmos movimentos,
Revelam a intensa pureza,
E a fonte de beleza sem tormentos.
Nossas mãos quentes, desejáveis,
Por querer tantos divertimentos,
Se satisfazem no cuidado e leveza,
E nessa razão todos os contentamentos.
Nossas mãos não se separam, amáveis,
Elas se tornam uma só,
Como um laço de qualquer nó,
São nossas mãos... para sempre inseparáveis.
CONTEMPLAÇÕES. Edinaldo Formiga. São Paulo: 26/05/10