Procura-se uma Alma!

Uma sala de estar...

Uma rua, cujo endereço era desconhecido...

Um lance de escadas!

Um ultimo beijo...

Um ultimo abraço..

Um ultimo “Eu te Amo”, e nenhum “Adeus” dito!

As lembranças, as minhas lembranças... A única coisa que ele não pôde me roubar, como me tirou seus beijos, seus abraços, seus carinhos.

Aquele que um dia roubara meu ar ao me olhar;

Aquele cujo par de olhos traziam um brilho e cor intensa;

Aquele cuja presença era pressagiada;

Aquele foi o mesmo que deixou no lugar de suas carícias e olhares, uma dor interminável, lágrimas infinitas e doloridas e um coração solidificado, cuja fusão ocorre toda vez que suas mãos estão novamente ao meu alcance, seu olhar cruza com o meu momentaneamente brilhante e sua voz novamente acaricia meus ouvidos conturbados.

Mas isso sempre acaba!

Toda aquela alegria momentânea volta a ser a tristeza de todos os dias... Semanas... Meses, que demoram incansavelmente a passar.

O difícil não é sorrir sangrando por dentro, e sim tentar permanecer viva por fora, pois por dentro não mais me reconheço; Não encontro mais minha alma!