A dona do meu coração…
Não o é
Nunca ninguém poderá ser
Pois quando espero prazer
Só me fazem
Doer
Doer
Doer…
E assim
Na esperança insensata
De querer uma Rainha
Aprendi que ela se transforma num sapo
Pela fealdade
Da sua volubilidade
Que se afasta de mim
Quando penso que de mim se aproxima…
Por isso
Aprendi a voar
A nunca parar de sonhar
Para o coração não parar de bater
Na utopia disléxica
De querer alguém para sempre
Porque no fim de tudo
Num misto de perenidade e instabilidade
É a minha mais profunda forma de ser…
Taizé (França)