A dona do meu coração…

Não o é

Nunca ninguém poderá ser

Pois quando espero prazer

Só me fazem

Doer

Doer

Doer…

E assim

Na esperança insensata

De querer uma Rainha

Aprendi que ela se transforma num sapo

Pela fealdade

Da sua volubilidade

Que se afasta de mim

Quando penso que de mim se aproxima…

Por isso

Aprendi a voar

A nunca parar de sonhar

Para o coração não parar de bater

Na utopia disléxica

De querer alguém para sempre

Porque no fim de tudo

Num misto de perenidade e instabilidade

É a minha mais profunda forma de ser…

Taizé (França)

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 27/08/2010
Código do texto: T2462667
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