Pecador do Amor

Não sou anafrodita, mas sou um irremível em desejos ardentes. Sou o oposto ao atido, não sou contido. Sou Desmensurável, irrefutável quando queimo nos meus profanos pensamentos: quero-a Toda, sim... Quero toda a minha Dileta numa cama flutuando sobre os ares.

Que os Deuses não me olhem a imprecar por estar a confessar que não sou um santo, mas um pecador... Um pecador do delirante Amor que soleva em mim, que me arrasta a ela, minha cinderela de fogo, de pele, que me impele ao prazer... . Ao prazer que está a me mover, a ponto da minha alma impender.

E que seja seu o meu eu, o eu meu para toda a eternidade fugaz sob a luz dos olhos teus.

O Bruxo

Profano
Enviado por Profano em 27/08/2010
Reeditado em 29/08/2010
Código do texto: T2462582
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