MORTE DE EVITA

Evita não vive mais em mim.
Pra quem acreditou nela,
peço perdão... É o fim.
Afinal, se nada subsiste,
Se não é digna de apenas
receber um mísero bilhete.
É melhor deixá-la partir.
Obrigada ao Construtor,
foi o único homem
que em mim acreditou...
Deve ser por isso que
é esmerado escritor.
Evita foi um sonho,
um delíro, uma válvula.
Quem sabe matando-a,
mato também o seu
fictício embriagado amor.
Evita volta a seu
descanso eterno,
na vizinha Argentina.
Sem Alegria,
sem Perón,
sem Amor...

Railda
Enviado por Railda em 27/08/2010
Reeditado em 23/07/2013
Código do texto: T2462164
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.