FIZESTE-ME CHOVER!

Tu me fizeste chover

E inundei todo o meu ser

A partir do coração...

E esse tal verbo chover

É um verbo impessoal

Intransitivo e sem ligação

Tudo o que nos causa

É um grande mal

Só penso agora em ser mal

Pra me vingar do mundo cão!!!

Por que essa tempestade

Veio a mim pra promover

Uma terrível catástrofe

Que se fez nesta estrofe

E ainda irá se fazer canção?

Como hei de descrever

Ciclones e Cataclismos

Sem pensar nos egoísmos

Que não tem explicação?

Quando eu vinha, tu ias...

Quando eu cheguei, tu partias

Partindo, dilacerando

Este ser sem o teu perdão

Que passa à noite assustado

Passando os dias, calado

A sofrer na solidão...

Só açoites, sem alegria

Contaminado em nostalgia

Trucidado na emoção...

Que tal pensar em retrocesso,

Numa manobra, enfim, de 360 graus

Pra encerrar toda essa inglória

Que teve início e é sem fim

E sabemos o quanto é ruim,

Portanto, que seja assim:

Volto pra ti e tu pra mim!

Para Vereda, quando a minha ficha caiu depois que brigamos e ela se foi pra Jacobina e eu fiquei em Araci para cumprir minha sina, mas houve enfim o retrocesso e a nossa vida então é um sucesso...

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 27/08/2010
Código do texto: T2461975
Classificação de conteúdo: seguro