TUDO É SAUDADE

Tudo é saudade, feral ausência.

Escassez de tuas frases inopinadas,

de teus festejos... Tua ridente carência

redunda nas minhas presepadas

Mínguam as reações francas,

o arrebatamento sem-razão,

o pedante deleite que não estanca...

Sobra o desdém da privação

Emoções miúdas, sem robustez

fadigam-me com antecedência

Exceto o vira-e-mexe soez

de minha relevante inexistência