INFELIZ DELA
Infeliz dela...
Que chora de madruga a volta,
que em delírio o imagina- livre,
mas o espera mesmo quando
tem dúvidas de onde estás.
Que faz cena só em imaginar,
que fica com outra a delirar.
Infeliz dela...
que não dorme por noites e noites
e em lágrimas cheira suas roupas,
revistando os bilhetes do bolso,
procurando vestígios encontrar.
Mas que depois abre o sorriso,
sentindo sua presença chegar...
Feliz de mim...
sem documentos, sem fotos juntos,
sem testemunhas... dona de ninguém.
Solta no mundo, embalada em sorriso.
Infeliz dela que pensa não ter nada,
quando, na verdade, respira o mesmo ar
do carro, da cidade, da casa, da cama.
Quisera eu ser infeliz assim...
Infeliz dela...
Que chora de madruga a volta,
que em delírio o imagina- livre,
mas o espera mesmo quando
tem dúvidas de onde estás.
Que faz cena só em imaginar,
que fica com outra a delirar.
Infeliz dela...
que não dorme por noites e noites
e em lágrimas cheira suas roupas,
revistando os bilhetes do bolso,
procurando vestígios encontrar.
Mas que depois abre o sorriso,
sentindo sua presença chegar...
Feliz de mim...
sem documentos, sem fotos juntos,
sem testemunhas... dona de ninguém.
Solta no mundo, embalada em sorriso.
Infeliz dela que pensa não ter nada,
quando, na verdade, respira o mesmo ar
do carro, da cidade, da casa, da cama.
Quisera eu ser infeliz assim...