A ÚLTIMA LÁGRIMA
Não vou mais chorar por ti,
Não chorarei mais a tua ausência,
Suprirei tua falta apenas com lembranças,
Pois, esquecer-te não me arrisco prometer.
Mas eliminarei todos os riscos de choro,
Não olharei mais o céu, nas noites em estrelas,
E se a lua chegar renitente daquele jeito formoso,
Simplesmente a desdenharei, fingindo altivez,
Fixando unicamente o infinito sem cor nem luz.
As músicas que ouvíamos, farei parecer ruídos,
E quando avistar o mar, verei apenas um deserto,
Abortarei das entranhas a vontade de te ver,
E mesmo nas ardidas madrugadas frias de insônia,
Apenas esperarei – sem choro - mais um dia clarear.
Não, não vou mais chorar por ti,
Enquanto a lembrança é ainda tão latente,
Engolirei o amargo dessa angústia teimosa,
E se em meu rosto rola agora uma morna gota,
Prometo ser esta a derradeira lágrima.
Não vou mais chorar por ti,
Não chorarei mais a tua ausência,
Suprirei tua falta apenas com lembranças,
Pois, esquecer-te não me arrisco prometer.
Mas eliminarei todos os riscos de choro,
Não olharei mais o céu, nas noites em estrelas,
E se a lua chegar renitente daquele jeito formoso,
Simplesmente a desdenharei, fingindo altivez,
Fixando unicamente o infinito sem cor nem luz.
As músicas que ouvíamos, farei parecer ruídos,
E quando avistar o mar, verei apenas um deserto,
Abortarei das entranhas a vontade de te ver,
E mesmo nas ardidas madrugadas frias de insônia,
Apenas esperarei – sem choro - mais um dia clarear.
Não, não vou mais chorar por ti,
Enquanto a lembrança é ainda tão latente,
Engolirei o amargo dessa angústia teimosa,
E se em meu rosto rola agora uma morna gota,
Prometo ser esta a derradeira lágrima.