A Quatro Mãos

A Quatro Mãos

Quatro mãos estão perdidas

Pelas curvas sinuosas

Suas sombras esquecidas

Sob estrelas curiosas

Só o farfalhar das folhas

Mas a noite resta muda

Denso, o ar já forma bolhas

E das nuvens se desnuda

Linda, a Lua é lamparina

Fria e calma, os ilumina

Quem se ama, aonde for

Pois no ponto em que culmina

Na manhã, jamais termina

De girar gerando amor

(Djalma Silveira)