Faróis de agosto

Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2010

Quem está agora a contemplar

Os faróis de agosto

Que acendem em seu rosto?

Hoje estou apenas a relembrar

As luzes de quarta-feira

Transbordadas pela quinta

E guardadas, eternamente

Na mente menina

Alguém no sábado a iluminar-se

Com a luz repentina

Saltante dos olhos verdejantes

Nenhum ciúme, drama algum

Egoísmo talvez querer exclusividade

Do pedaço de céu amarelado

Demais para meus olhos

Peregrinos

O destino devolve o clarão da relva

Ilumina meu amanhecer/anoitecer

Embrulha meu bem querer

Para presente teu

Traz da tristeza apenas lembranças

Mergulhadas na mata verde

Da esperança

Você e eu

A certeza

Nunca morreu

Katharina Vaz
Enviado por Katharina Vaz em 23/08/2010
Reeditado em 23/08/2010
Código do texto: T2453852
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