Faróis de agosto
Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2010
Quem está agora a contemplar
Os faróis de agosto
Que acendem em seu rosto?
Hoje estou apenas a relembrar
As luzes de quarta-feira
Transbordadas pela quinta
E guardadas, eternamente
Na mente menina
Alguém no sábado a iluminar-se
Com a luz repentina
Saltante dos olhos verdejantes
Nenhum ciúme, drama algum
Egoísmo talvez querer exclusividade
Do pedaço de céu amarelado
Demais para meus olhos
Peregrinos
O destino devolve o clarão da relva
Ilumina meu amanhecer/anoitecer
Embrulha meu bem querer
Para presente teu
Traz da tristeza apenas lembranças
Mergulhadas na mata verde
Da esperança
Você e eu
A certeza
Nunca morreu