ENTENDE O AMOR?

ENTENDE O AMOR???

Ler sobre o que é ser o AMOR, já li muito,

cada um tem sua explicação ou então

se conforma com o que os outros dizem sobre o AMOR.

Parece que todos estão certos em suas convicções,

só não entendo porque pessoas que tanto falam no AMOR,

acabam sendo as menos amadas ou incapazes de amar.

Chego a acreditar que por imaginar um AMOR perfeito,

acabado, sem manchas, é que muitos,

ao decepcionarem-se com a desilusão de sua abstração

passam por duvidar que o verdadeiro AMOR possa realmente existir.

Eu nunca parei para refletir sobre o AMOR,

pois eu creio que ele existe independente de nossos esforços, independente de nosso querer.

Em meu ponto de vista o AMOR poderia ser comparado a AGUA. Porque compará-lo com a água?

A água esta tão acessível ao ser humano

e mesmo assim alguém chega quase a morrer de sede.

Outros a bebem tanto ao ponto de não só matar a sede,

mas de fazer estufar o estomago e doer a cabeça.

Uns bebem água mineral, outros bebem água tão suja

que parecem ter escorrido dum curral.

Há aqueles que têm sempre uma água gelada ao seu alcance,

outros adicionam limão na água morna para evitar que lhes faça mal, no entanto bebem-na por não ter outra opção.

E falando mais sobre a AGUA, tentando levar os leitores

a fazer uma reflexão sobre o AMOR,

prossigo fazendo referencia âs águas dos RIOS.

Elas podem ate diminuírem com o tempo,

porem vez em quando elas vêm transbordando e mudando de direção, vem rompendo barreiras e abrindo novos caminhos.

Isso depende da vontade humana?

Ou ocorre simplesmente pelas forças fenomenais da NATUREZA?

Quem poderá impedir que águas continuem seu percurso?

Ou quem as punira pelo estrago e prejuízo que elas possam ter causado?

Será que essas águas que agora correm tranquilas

não sejam as mesmas que passaram detonando tudo

nas cheias do ano passado?

Ou não serão elas que em breve poderão passar

levando até mesmo sua própria casa ou seus filhos?

E quanto ao Mar? Quem poderia explicar

sua complexa existência e fundamento?

Os cientistas? Os adivinhos?

Quem determina os efeitos de sua reação?

Não é a própria NATUREZA regedora de tudo isso

por ordem de um SER SUPERIOR?

Fará diferença se tivermos o privilegio

de alcançar conhecimento preciso

capaz de responder satisfatoriamente tais perguntas?

Não, não há necessidade de querer mensurar o PODER das ÁGUAS nem tampouco de querer decifrar a razão do AMOR.

Tanto um quanto o outro existem inexplicavelmente

e seus efeitos podem proporcionar resultados

ora positivos ora negativos e cada um deve procurar

o melhor meio para usufruir de sua benevolente eficácia

e a melhor alternativa para se livrar

de sua infeliz e impetuosa revolta e vingança.

Realmente, falar sobre o AMOR

não é mesmo tarefa tão fácil quanto se parece ser!

Acabo de descobrir que para matar a sede

não importa tanto a qualidade da água,

é preciso bebê-la.

E o AMOR, ainda que seja necessário

passar por um filtro como se faz com a água suja,

para entendê-lo, se faz indispensável

saber vivê-lo na sua essência e totalidade!

(14/06/2010)

AcquaCury WebSniper
Enviado por AcquaCury WebSniper em 22/08/2010
Reeditado em 28/06/2023
Código do texto: T2451951
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