Amor e Esperança
Deixe o vento soprar de lá
Trazendo esta brisa suave a refrescar a alma nossa
Que certas vezes aflita, grita
Na esperança de que um dia possa
Sem as melancolias impostas
Deleitar-se na alegria de ser feliz
Permita que este universo em preto e branco nos surpreenda
Que nos apresente cores novas e vibrantes
Que ele nos ensine e que com ele se aprenda
Que a vida é presente construído no passado
E que o futuro deve ser hoje plantado
Em terra boa, para que se colha mais a frente
Abra seus braços em direção ao infinito
E sinta o roçar terno desta expectativa
A ser reluzido em um sorrir bonito
Em um cantarolar alegre
Para que em toda vida se leve
O regozijo de se ter vivido
Veja lá, na linha do horizonte
A infinidade de possibilidades que se anuncia
Sem começo nem fim, assim
Como a própria vida que nasce e renasce a cada instante
Seja perto ou bem distante
Neste mundo do meu Deus
Venha comigo, de mãos dadas
A correr pelas calçadas ocupadas
A pular pelos jardins cercados
E rolar pela areia branca que perde seu espaço
Venha me ajudar, enquanto te ajudo
Venha me amar, enquanto te espero