UMA FLOR

Entre os espinhos que ferem, machucam,

uma botão de rosa vai se abrindo devagar,

soltando pétalas preguiçosas, sonolentas,

qual criança que acorda de sono macio,

e bocejando preguiçosa mostra sorrisos,

que encantam, pois são divinas inspirações.

Assim nasce uma flor, quase sem brilho,

recebendo dádivas da chuva generosa,

do sól que dá vida para se tornar bela,

e o sereno da madrugada é como tempero,

pois revitaliza para os perfumes chegarem,

e as cores vão tomando suas preferências.

O vermelho é de uma estonteante beleza,

preferência até dos enamorados que amam,

pois sua forma que se espreguiça vaidosa,

quanto mais apreciada rubra se torna,

como se querendo mostrar sua vitalidade,

na cor forte que atrái tantos admiradores.

A natureza sábia tem também seus atores,

pincelando as flores em télas com suas magias,

no azul tão lindo como as cores do céu,

ou no amarelo que o sól combina para brincar,

e a cor branca suave como uma pluma macia,

formam depois lindos arco-iris brincando no céu.

19-08-2010