PARA MINH'ALMA

Para a minh’alma

Hoje ouvi um verso interessante

A estrela que falou estava distante

Só eu podia ver... eu e todos os apaixonados...

O texto intenso saiu do hálito de um mascarado,

Um sábio amante da vida...

Sei lá!

Eu não tenho explicares, tantos fatos engasgados

Quereria apenas sussurrar a fala

Que me cala, fazendo-me engolir o vento

Dizia tanto, que no encanto do teu olhar me perdi...

Que benditos versos!!! Girando na mente, indecente, transparente?!

Todos puderam ver o meu contentamento

E eu rubra, numa sala vazia!

Nua, com a tua mão macia a me guiar!

Tocando-me a face! E aprofundando os olhares

Sem palavras transmitias:

Diz o que quiseres, antes, apenas, reveles quem és!

Quero mesmo as tuas frases quase ditas

O teu respirar no meu colo

A tua risada intensa

O ideal que ostentas!

A frase já não importa

Quero apenas abrir a porta, do meu ser

Para que entres devagar

E quando a demora vier

Olharei a curva da lua à meia noite

E, desmanchar-me-ei na manhã banhando-te...

De sonhos, de afãs, das nossas histórias!

Julia Rocha 11/04/2010

Julia Rocha
Enviado por Julia Rocha em 19/08/2010
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