O ESPELHO

DIANTE DO ESPELHO

VI O VÁCUO VERMELHO

DO MEU CORPO VAZIO

A DEAMBULAR CALADO

NO INFINITO CICATRIZADO

DAQUELE MUNDO FRIO.

MEU SEMBLANTE

NAQUELE INSTANTE

MOSTRAVA A DISTÂNCIA

QUE DESESPERANÇAVA

O OLHAR QUE SONHAVA

EM ABUNDÂNCIA.

VI NO CORPO A MAGIA

DA SAUDADE QUE ARDIA

NAQUELE VÁCUO OCULTO

DA ESTRADA ESCURA

ACALENTANDO A DESVENTURA

NO OLHAR SEM LAMENTO.

VI O RETRATO

AUTÊNTICO DO MALTRATO

NO ESPELHO OUVI TAMBÉM

A XEROX PERGUNTAR

QUANDO VOU AMAR

AQUELA QUE NÃO VÊM.

PAULOONZECHAVES
Enviado por PAULOONZECHAVES em 19/08/2010
Reeditado em 20/08/2010
Código do texto: T2447174
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