Sei-te
Qual perfume que permanece,
ainda sinto o calor que me aquece
e essa voragem que me entorpece.
Sei-te flor e terra,
qual paixão que não se encerra.
Sei-te lenta caricia
que a meia-luz
sela desejos e pecados sem cruz.
Sei-te, moça do Rio,
em cada calafrio,
em cada vontade
desse amor que se escreve saudade