NAS PROFUNDEZAS

NAS PROFUNDEZAS

Nas profundezas do ser imanto amor querido, no âmago do coração sugo seu sangue colorido. Nas profundezas da alma mora meu belo Espírito, nas profundezas do corpo eu encontro um raro rito. Desejo um algo mais de enorme profusão. Algo que arrefeça e acarinhe meu coração, pode ser amor, carinho o écran da emancipação.

Mas, por favor, não seja ingrata, não me deixes na mão. Almejo ser o sol que brilha em seu corpo ardente, nas belas e majestosas imagens que vêm da mente de um pecador infame que se transforma em ser inocente, nas profundezas da terra vou fazer minha morada, assim, Deus traçou nosso destino, mas que camarada!

Não queria esse fim, mas não posso alterar a Lei, porém, no instinto de conservação sou rei. Rei sem coroa, sem donzela, mas pinto e bordo nas aquarelas. De que vale a vida sem o amor carnal, sem orgasmos em profusão! Seria um vale sem água, uma relva sem perfumes transformando a ilusão do sonho almejado dum homem que sofre diz um anjo sereno.

Que há anos passados colocou mel e veneno, mas ameno nos beijos do meu grande amor quando namorados eternos. Até parece capricho essa questão sempre aberta de profundezas lembrando rabicho que resulta em desengano de certa singeleza. Vamos rumos afora cada um seguindo o seu rumo. Qualquer que seja a escola é de quem namora e não precisa de conselheiros como num passeio calmo e lindo que acaba ao meio-dia e renasce às seis da noite.

Prefiro amores fecundo dispenso as agruras das eternas profundezas com certeza. Se sofreres qualquer paixão não deixai que a ilusão permeie e enodoei seu ardoroso coração, espera que arrefeça que se acalme a chama da paixão, não ponha fumaça na cabeça, pois quem vive de provações e de lutas em derredor será melhor a derrota do que a vitória, visto que o positivo aniquila o negativo.

Que a brisa silenciosa saborosa e cativante esteja arfante na destreza, desejo de antemão, sentir no peito o amor profundo e fecundo. Digo não às asperezas que destroem as esperanças do ranço destruidor que caleja, dói, mas de coração forte enfrento as barricadas duras vencendo as fortalezas com suas armas vingativas do ciúme que geram na alma amargas profundezas.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-FORTALEZA/CEARÁ

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 18/08/2010
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