Estrela-Guia

Sobre a mesa circular, luz chama a chama

Vela secular – Nós dois à mesa de um bar!

Outras voltas, portas, meu dilema...

Mais que isso, verdadeiro semantema

Minha sina, menina dos lábios leves

A digressão das tuas palavras tão breves

Não mais dormir puderam-me deixar

E o dobre, lento ao dobrar-me à lucubrar

E teu andar luxuriante, ante meus olhos brilhantes

Em contraste ao nobre fato, teu pensar macabro

Disseste-me tanto quanto antes

Um amor entre beijos gelados

E o domínio das eras, ou a luz da excelência

Não mais traduzirei com a mesma veemência

Depois de desejar-te acima de todo o poder

E tocar-te assim, em cada amanhecer

E ao traço dos teus olhos, meus olhos em teus traços

Tão incrível tal cabível epíteto vão

És enfim tão linda em teus embaraços

Ainda que inibida, queiras convencer-me de um não...

Os signos em tua mente, incontrolável corrente

De energia benigna em tuas veias, alucina!

Explodindo um cosmos incandescente

Revelando-te ao norte a estrela-guia

Ainda que não a queiras seguir...

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 17/08/2010
Código do texto: T2444245
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