SAUDADE
SAUDADE
De dentro do peito sai uma aguda lembrança,
Por mais que o coração remói,
Mais ele se enche de esperança...
É um vazio tão cheio de nada,
Um nada fictício, mas dói,
Uma dor vazia e agoniada...
Nem sei se sou eu ou todo mundo,
Sentindo que tudo corrói,
Mesmo vazia agoniada vai ao fundo...
Dentro do nada quem sabe há de...
De há muito um amor lhe constrói,
Um vácuo da mais pura saudade...
Goiânia, 16 de agosto de 2010.