“Inevitável Amor”
No arrebento dos botões, afloram as pétalas
Das rosas do jardim em plena primavera!
Ao desabrochar da juventude afloram os
Sentimentos de um aroma semelhante aos
Gira-sois, o amor! Muito que ainda lhes
Trazem a dor, revela a face do prazer ao
Experimentar o seu sabor. Há o amor; quão doce
É seu sabor, quão amargo seu desamor, quem
Ainda pouco contente brincava, se vê agora
Em laços do tirano sentimento sorridente
Que mais parece com um jugo aparente doce.
É a chegada do tempo tão sonhado, e em
Contos e brincadeiras de roda declamada,
Já me vejo deixando a meninice de lado,
Para tornar-me criatura exposta ao sentimento
Que por muito almejava, inevitável amor.