Intrepidez.

Deixo dos meus afazeres,

para escrever-te estes versos,

Que já não sei

Se são versos de amor.

Mas, sei que as lamebranças

Me afogueiam o corpo

E corada me fica a face,

lembrando nosso indecência.

Embora seja quase, como inocência de criança

Que me leves a brincar de amar;

É um pega-pega é um pique - esconde

Que quanto mais se pega, quer se pegar

Onde mais se esconde, se faz encontrar!

Por isso já não nem sei

Se é de amor que falo.

Ou falo apenas por falar,

Do jeito intrépido que nos tomamos

Quando esse fogo, que nos toma,

Nos toma assim sem avisar!

E veem palavras na mente

Que não há pronunciar!

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 16/08/2010
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