Intrepidez.
Deixo dos meus afazeres,
para escrever-te estes versos,
Que já não sei
Se são versos de amor.
Mas, sei que as lamebranças
Me afogueiam o corpo
E corada me fica a face,
lembrando nosso indecência.
Embora seja quase, como inocência de criança
Que me leves a brincar de amar;
É um pega-pega é um pique - esconde
Que quanto mais se pega, quer se pegar
Onde mais se esconde, se faz encontrar!
Por isso já não nem sei
Se é de amor que falo.
Ou falo apenas por falar,
Do jeito intrépido que nos tomamos
Quando esse fogo, que nos toma,
Nos toma assim sem avisar!
E veem palavras na mente
Que não há pronunciar!