SINTO TANTO

Pensava, ao observar a forma como tocas o chão

Mas, o amor não pensa, sente

Ele é o único sentimento que não violenta

e te adentra com uma leveza que por vezes irrita

Tua vida um ir e vir de confusões medonhas

A buzina, os carros, trabalho...

Sob a fronha tua mente inerte sonha

E ela permite-se sonhar?

Nem imagino o que a mente sente

Ela robotiza a vida

e nos torna enfadonhos

tristonhos

medonhos...

Sinto e me vem ao peito o ar puro

de um amor quem sabe maduro

que me espera na esquina

me chama de menina

e me faz levitar...

SINTO TANTO ... QUE O AMOR SE DERRAMA, PARA OUTROS PODER PROVAR

Permito ao amor chegar e nenhuma ilusão se aproxima

Estou por baixo ou por cima nesta linda visão

o vai e vem desta confusão

Estou numa montanha segura

e a minha alma sussurra

Ela já conhece o mais belo amor!!!

Volto aos teus passos no escuro e consigo ver a luz que alcança a beleza do teu caminhar!

15/08/2010

Julia Rocha
Enviado por Julia Rocha em 15/08/2010
Reeditado em 24/08/2010
Código do texto: T2439440
Classificação de conteúdo: seguro