Espelho da Ilusão

Os ventos alijaram minha esperança

E minha alma de inocente criança

Grita no vácuo da noite abandonada...

Tempestades alucinógenas derribaram meus planos

E transformaram meus amores em desenganos

Ceifando de sedução minha paixão desvairada...

Ouço o uivo simbilante da brisa noturna

E tateio na escuridão da noite meu corpo suado,

Imagino-me sequiosa nos braços de meu amado

Que transita livremente por entre lindas curvas...

Em meu semáforo íntimo já não há o vermelho,

E o verde é um convite para um belo passeio,

Sonho com tuas mãos em meus róseos seios

E de repente vejo-me despida e trêmula diante do espelho...

Dalva de Oliveira
Enviado por Dalva de Oliveira em 14/08/2010
Código do texto: T2438310