Sustentável existência

Muitos já me disseram,

Te amo! Te venero!

Peraí!!!

Onde esteve ou está o “te quero”?

....

Hoje sigo só

O amor não posso vivê-lo,

Mas torço pelo amor alheio,

Acredito, ainda, no amor verdadeiro!

Amor que nessa vivência,

Não foi para mim,

Vivi notáveis experiências,

De amores sem fim!

Realizei-me na incoerência

Do amor aos pedaços por mim,

Não vivi na eterna totalidade,

De um amor de verdade!

Se hoje a vida me impõe,

Sozinha viver,

Seguirei de cabeça erguida,

Não vou fenecer!

Conheci amores incosequentes,

Desonestos mas entorpecentes,

Que não me fizeram desanimar

Apenas mostraram-me como não se deve amar!

Hoje não admito tamanhas dores,

Aprendi demais sobre os dissabores,

Tornei-me seletiva, o amor compreendi,

O problema é que apenas eu aprendi!

Sozinha fiquei e de nada me arrependi,

Tive a maior experiência da vida como aprendiz,

Em diferenciar um verdadeiro amor,

De um “bem que se quis”!

Quem sabe talvez na próxima vivência,

Eu venha ser feliz com alguém,

Que como eu,

Também teve essa mesma experiência!

Aguardando ainda estou,

Por um grande amor,

Que não conjugará o verdo acabar,

No tempo acabou!

Enquanto isso, vou levando e acreditando,

Que ainda é possível o amor,

Sustentando minha existência,

Na consciência que ainda sozinha estou!

Obs: poema inspirado em um coração que a sorte de ser amada não logrou e, que mesmo assim soube tirar lições da vida que levou, sem desacreditar nesse sublime sentimento que se chama amor.

Glauciane Almeida
Enviado por Glauciane Almeida em 14/08/2010
Código do texto: T2437772
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