Dilema... que dilema!
Oh, dilema terrível... desumano!
Viver sem ele... ou viver a vida?...
Se o abandono... tudo é medonho,
Se fico... vivo uma sina bandida!
Fundem-se razão, peito e coração.
Na boca o eco do silêncio covarde...
Dentro de mim... um enorme furacão
Que de paixão violenta queima, arde!
Oh, dilema... que de pavor me assola.
Que me cobra... culpa e condena!...
Amor surdo que não me consola!
Destino padrasto que me algema!
Avia-te de uma vez felicidade!
Preciso de auxílio... de socorro!...
Se não o tenho morro de saudade,
Se o mando embora pereço, morro!
Não posso atender teu insano apelo,
Oh... dilema funesto... descomunal!
Amo-o com fervor, com total desvelo!
Absolvo-me do teu pungente tribunal!
Eu o amo... Amo sim!... E ponto final!...
Mary Trujillo
27.07.2010
Respeite os direitos autorais