Dilema... que dilema!

Oh, dilema terrível... desumano!

Viver sem ele... ou viver a vida?...

Se o abandono... tudo é medonho,

Se fico... vivo uma sina bandida!

Fundem-se razão, peito e coração.

Na boca o eco do silêncio covarde...

Dentro de mim... um enorme furacão

Que de paixão violenta queima, arde!

Oh, dilema... que de pavor me assola.

Que me cobra... culpa e condena!...

Amor surdo que não me consola!

Destino padrasto que me algema!

Avia-te de uma vez felicidade!

Preciso de auxílio... de socorro!...

Se não o tenho morro de saudade,

Se o mando embora pereço, morro!

Não posso atender teu insano apelo,

Oh... dilema funesto... descomunal!

Amo-o com fervor, com total desvelo!

Absolvo-me do teu pungente tribunal!

Eu o amo... Amo sim!... E ponto final!...

Mary Trujillo

27.07.2010

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Mary Trujillo
Enviado por Mary Trujillo em 14/08/2010
Código do texto: T2436939
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