AS FOLHAS IAM CAINDO...CAINDO...
Um vento despenteou teus
cabelos
E logo voando despenteou
os meus
Que se levantaram todos
como hastes
E nos ríamos de nossos cabelos
revoltos
Você com eles metidos em teu
rosto
E eu mais parecido a um
porco espinho,rsrs.
E veja meu amor...que hoje eu
só queria
Que o vento passasse de largo
sem essa fúria
Mas ele não estava interessado
em meus desejos
Porque os ventos são sempre
assim: imprevisíveis
E nunca podemos ter certeza se
das árvores
As folhas cairão umas sobre as
outras em profusão
E o chão se cobrirá delas, quase
todas bem secas
Porque as árvores muito a nós
se parecem
Quando pensamos que são seres
viventes.
Olha amor...como as folhas vão
caindo...olha !!!
Sim...é verdade ...parecem meus
cabelos caindo
Sabe querido...que eu estou
perdendo muitos cabelos?
Mas porquê?
Querido eu não sou mais uma
jovenzinha
E percebo que ao pentear meus
cabelos
eles acabam ficando muito
no meu pente
Hum amor...você está parecida
com esta árvore
Que vai perdendo suas folhas para
nascerem outras...
Porque essa é a maneira das
árvores se comportarem...
Tudo bem amor...estou mesmo
parecendo esta árvore
Mas entre mim e ela há uma enorme
diferença...
Porque nela nascem novas folhas
E no meu caso não estão nascendo
novos cabelos na
mesma proporção dos que caem
Hum...querido...logo estarei sem
folhas...
Mas amor...
não é possível ter remédio para
isso?
Ah...não...eles falam
em uns produtos milagrosos
Mas sabe querido ? Eu não acredito
nesses milagres.
Puxa amor...eu nem fazia idéia de
que você estivesse
perdendo tantos cabelos assim...
Pois é querido...há coisas que
ocorrem e nada
podemos fazer, por ser irreversível.
Nisso um vento forte bateu de
novo na árvore
E esse vento vergou a árvore
inteira...
Dezenas de folhas foram caindo...
caindo...
E de novo o piso que eu acabara
de varrer estava
De novo lotado de folhas e restos
de frutos secos...
Ela me puxou e me deu um beijo
no meio do vendaval
E as folhas iam caindo...caindo...
caindo...
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
Autor: Cássio Seagull
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
Poesia que fiz em 13-08-10 às 16 h em SP
Lua nova – sol – 20 graus
Beijos e abraços para você...bom sábado.
cseagull2@hotmail.com
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Um vento despenteou teus
cabelos
E logo voando despenteou
os meus
Que se levantaram todos
como hastes
E nos ríamos de nossos cabelos
revoltos
Você com eles metidos em teu
rosto
E eu mais parecido a um
porco espinho,rsrs.
E veja meu amor...que hoje eu
só queria
Que o vento passasse de largo
sem essa fúria
Mas ele não estava interessado
em meus desejos
Porque os ventos são sempre
assim: imprevisíveis
E nunca podemos ter certeza se
das árvores
As folhas cairão umas sobre as
outras em profusão
E o chão se cobrirá delas, quase
todas bem secas
Porque as árvores muito a nós
se parecem
Quando pensamos que são seres
viventes.
Olha amor...como as folhas vão
caindo...olha !!!
Sim...é verdade ...parecem meus
cabelos caindo
Sabe querido...que eu estou
perdendo muitos cabelos?
Mas porquê?
Querido eu não sou mais uma
jovenzinha
E percebo que ao pentear meus
cabelos
eles acabam ficando muito
no meu pente
Hum amor...você está parecida
com esta árvore
Que vai perdendo suas folhas para
nascerem outras...
Porque essa é a maneira das
árvores se comportarem...
Tudo bem amor...estou mesmo
parecendo esta árvore
Mas entre mim e ela há uma enorme
diferença...
Porque nela nascem novas folhas
E no meu caso não estão nascendo
novos cabelos na
mesma proporção dos que caem
Hum...querido...logo estarei sem
folhas...
Mas amor...
não é possível ter remédio para
isso?
Ah...não...eles falam
em uns produtos milagrosos
Mas sabe querido ? Eu não acredito
nesses milagres.
Puxa amor...eu nem fazia idéia de
que você estivesse
perdendo tantos cabelos assim...
Pois é querido...há coisas que
ocorrem e nada
podemos fazer, por ser irreversível.
Nisso um vento forte bateu de
novo na árvore
E esse vento vergou a árvore
inteira...
Dezenas de folhas foram caindo...
caindo...
E de novo o piso que eu acabara
de varrer estava
De novo lotado de folhas e restos
de frutos secos...
Ela me puxou e me deu um beijo
no meio do vendaval
E as folhas iam caindo...caindo...
caindo...
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Autor: Cássio Seagull
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Poesia que fiz em 13-08-10 às 16 h em SP
Lua nova – sol – 20 graus
Beijos e abraços para você...bom sábado.
cseagull2@hotmail.com
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