(Sem titulo)
Como é longa à distância
Do querer ao poder
Metamorfoses do ser
Superaram o spleen do viver
Como de desejo padeço
Em longüinas horas cioso
Outrora sempre o vejo
Em sonhos flamantes
Que em chama crestava
Corpos de transparências, nudez faceira.
Suaves pecados cometido, flagrantes...
Mãos que se deslizam e escarapela
Marcou-se de dores prazerosas
Moções de idéias deliciosas
Quando do lascivo de engano
Penso, se es mesmo tafulião de engenho...
Do predador corres a pressa
Ficou manieta... Surpresas?
Não, não fiques! Apenas submeta-se
Já que esmerou-se
E de predadora sois pressa fácil,
Mostrei-me suculenta porém sutil
Se me provando, envenena-se;
Do desejo o gosto da carne
Do vinho saborei meu sangue
Do pecado que hoje compartilho
Será a tua punição
Uma prece, sua oração.
Criado em 2008.