SEU GESTO, PLÁCIDO!

SEU GESTO PLÁCIDO!

Bastou-me um pequeno gesto teu,

mesmo de longe e discreto,

para que eu me sentisse viva outra vez!

E eu que há tempo me achava perdida...

Logo me encontrei quando te reencontrei o mesmo Plácido...

mesmo de forma virtual sempre te amei do meu jeito.

Uma palavra tua caída do infinito do teu ser

dos emaranhados das incógnitas dos nossos instantes

desmancha todos os meus medos

já não penso, ajo e inicio um processo de platonismo intencional...

são segredos que não revelarei.

Para que tu me desvendes, apenas no olhar telepático

entre as madrugadas frias sem ti,

apago meus pensamentos na tentativa de dormir,

invento situações em que não vivi,.

E, enquanto não me procuras de forma real,

não vivo, sobrevivo de lembranças nesse mundo só meu de fantasias

Crio e recrio tua imagem há uma década, acaricio tua pele.

Ah! Que saudade do teu toque, teu cheiro,nosso papo, nossa música!

Assim navego há dez anos a espera do teu pequeno gesto nos ares incertos do tempo,

o tempo, senhor da razão, que razão?

Prefiro a fantasia de um dia a certeza racional do nunca!

Meu amor aja, não reaja ao ímpeto da emoção!

A DAMA DO LAGO